Retrospectiva 2008

Trabalho novo. Pessoas novas e várias dignas de nota! Experiências novas. Medos antigos encarados de maneira nova. Filhos crescendo, se desenvolvendo, arrebentando na vida, cada um de seu jeito - e eu rezando para estar acertando e para que estejam e sejam felizes! Por conta de todas essas questões - nenhuma delas paralela, porque TODAS se encontram - a parceria com meu querido amor Ricky cada dia mais fortalecida. E não canso de cantar "GRACIAS A LA VIDA...!"

Vinte e três anos de namoro!

Eu passei a tarde no Forum, pensando com que roupa iria sair, louca da vida porque estava gripada e não poderia sair de lente. O que ele acharia de mim de óculos? A noite chegou, me arrumei, ele passou em casa, polidamente disse, no elevador, que eu ficava bem de óculos (eu acreditei, vivíamos todos o tempo em que mentiras sinceras nos interessavam!). Fomos ao teatro, a peça falava de encontros e desencontros de um casal. Chorei muito, me identifiquei e me comovi demais já que sofrera alguns grandes desencontros até então...Lágrimas secas, ele já recuperado do susto com elas, fomos ao Estação. Ele era amigo do cantor, com quem eu já conversara noutros locais, que coincidência...Um gato apareceu do nada e se plantou no meu colo, instintivamente eu fiz cafuné no bichano e ele disse estar com inveja...Sentamos lado a lado, tocou "Balada do Louco"...O resto dos 23 anos vieram depois, sendo os últimos 20 como marido e mulher, os últimos 14 como pais de dois caras legais. Amo meu Amor, acho que tenho sorte na vida!

Apresento NATASHA, meu alter-ego profissional!

Eis que tive a ótima idéia de trabalhar com imóveis. Penso que entrei pela porta da frente, numa ótima "escola" para quem está começando no ramo (e parece que para quem está continuando também), tendo sido contratada pela Lopes. Já deu para ver que, no mínimo, como experiência já está valendo a pena. Tanto profissionalmente como em termos de vivência humana. A atividade de corretagem de imóveis abriga os mais variados tipos humanos, além daqueles que tem forma humana, mas não há muita certeza sobra a natureza dos mesmos (alguns são animais, outros nem isso, outros ogros, outros demônios, outros anjos, outros extraterrestres - tem de tudo!). Mas tem os que realmente são gente - subdivididos em todas as categorias (todas mesmo!) que a raça humana comporta. Há dois grandes subgrupos, que abrigam os que são gente boa e os que nem tanto...

E se não bastasse, no meio de tantas novidades, precisei adotar um apelido, pois já havia uma Thaís na Lopes, ainda mais porque o cadastro engloba mais de um estado. Assim, tenho o prazer de apresentar meu lado NATASHA! Ainda estou conhecendo esta minha faceta. A única coisa que já posso dizer com certeza sobre ela é que ela está sempre de saia ("traje Lopes", há quem diga) e crachá no peito. Sempre que possível, de batom.

"Com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida..."

Finalmente aconteceu! Desde dezembro rola, toda última quinta feira do mês, a Happy Hour do pessoal da faculdade. E nunca que eu conseguia ir, mas finalmente fui na última. Também, naquele dia aconteceu tanta coisa boa, que só podia ter acabado assim, como na música do Toquinho.
Listando as tais das coisas boas:
- dei uma adiantada nas minhas novas perspectivas profissionais, tomei as providências cabíveis para atuar e assinei um contrato!
-Almocei com minha irmã Lilian.
-Conheci o Ulisses, meu sobrinho neto.
-E, last, but not least, fui na tal Happy Hour. Que sorte ter amigos como aqueles - Alex, Apollo, Marcelo, Ricardo, Alessandra e claro, sempre a Teté, além das pessoas que foram com eles, que eu conheci na hora. Valeu, me despedi da Teté que está em Nova York até dia 8, falei um pouco, ouvi e ri muito.

"Vaidade, teu nome é mulher..." ou muito mais pretensiosamente, "Ensaio sobre a Vaidade"

Antes de mais nada, sinceras desculpas pelo tom meio brega do título. Mas é que me veio na cabeça quando decidi escrever sobre isso!




Andei pensando muito sobre o assunto depois de um comentário que não chegou a me incomodar, mas me instigou a rever minha imagem (acredite Silvia Lua, logo de cara eu me senti esquisita, mas depois de todo o movimento na mente e na alma que isso gerou, eu adorei! Valeu, querida!).


Estava com mais quatro meninas, todas da por volta dos 40, 50 anos e eu era a única presente que só tem filhos meninos, dois seres masculinos, daqueles que são de Marte, enquanto nós garotas somos de Vênus. E comentávamos, rindo, as diferenças entre as nossas rotinas. Eis que uma delas comentou que, provavelmente, das 5 eu acabaria sendo, por força do convívio familiar com 3 rapazes, a menos vaidosa. Pane total no sistema, alerta vermelho, alarme disparando, pin-pin, piiiiin...Meu Deus do céu, eu devo estar com a aparência de um lutador de box, depois de 4 horas de treino!!!

Em casa, fui ao espelho que ouviu as reclamações de sempre e devolveu a indefectível pergunta: "E o que você tem feito a respeito?" Ok, estamos trabalhando para melhorá-las, vamos em frente, Roma não foi feita num dia, blá, blá, bla...Contei o comentário para o maridão, com o meu consequente receio - "Eu ando muito desleixada???" Nessa hora tanto o diabinho, quanto o anjinho em volta da minha cabeça ficaram doidos e disseram "Desleixada talvez não, mas talvez BURRA!!" E o anjinho, bravo: "Isso é coisa que se pergunte a um homem?? Por melhor que ele seja, ao maridooo?!" E o diabinho, bufando:"Ai meu Deus...ops, desculpa Chefe!!". Captei logo a minha mancada. Se ele diz que sim, a casa cai. Se ele diz que não, nem porisso a minha dúvida seria desfeita...Pergunta inútil, convenhamos!

Mas pensei muuuito sobre a tal da vaidade. Desisti de quantificar se a tenho usado na medida certa. Comecei a pensar no conceito.

Vaidade é um pecado capital!!! É???!!! Pesquisando o tema, exatamente dentre os pecados achei:
"Vaidade
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vaidade é o desejo de atrair a admiração das outras pessoas. Uma pessoa vaidosa cria uma imagem pessoal para transmitir aos outros, com o objetivo de ser admirada. Mostra com extravagância seus pontos positivos e esconde seus pontos negativos.
A vaidade é mais utilizada hoje para estética, visual e aparência da própria pessoa. A imagem de uma pessoa vaidosa estará geralmente em frente a um espelho, a exemplo de Narciso.
Uma pessoa vaidosa pode ser gananciosa, por querer obter algo valioso, mas é só para causar inveja nos outros.
O que pelas lentes de alguns é asseio, ou glamour, ou fantasia, ou amor ao belo, ou elevação da auto-estima, pelas lentes de outros pode ser (parecer) vaidade. Nos Ensaios de Montaigne há um capítulo sobre a Vaidade."
Ah bom, certamente o que a Silvinha quis dizer foi relativo à última parte...A preocupação com o visual, a roupa, o cabelo, maquiagem...Definitivamente, esse lado do conceito não é pecado! Me olhei de novo no espelho, o alarme parou de tocar, a luz vermelha apagou. Tá, dá pra caprichar um pouquinho mais. Mas, ô sua tonta, se você não fosse vaidosa, estaria se preocupando com tudo isso? Lembro de um saudoso amigo de faculdade que diante de questões como essa (ou outras...) balançava a cabeça e dizia "tsc,tsc,tsc...Mulheres!"

Em algum lugar não se comemora o dia das Mães? É pra lá que eu vou.

Te encontro por aí
Aliados 13 - Composição: Dudu Golzi

Me deu a luz

Me fez sonhar

Chorou por mim

Me fez amar

Foi pra mim

Foi tudo e mais um pouco enfim

Canto quando sinto a sua falta

Rezo pelo bem da sua alma

Eu só queria que você vivesse mais

A vida te levou

E me deixou aqui

E o que você me ensinouÉ o que me faz feliz

Que Deus te de um bom lugar

E guarde um pra mim

E quando for a minha vez

Te encontro por aí

Falo mais

Quero te ouvir

Onde está?Não te vejo mas dá pra sentir

Foi pra mim...

Furacão, com terremoto...

Mais de um mês sem postar!

Aconteceu de tudo:
-torci o pé (e não consegui mais ir na ginástica!)
-fiquei mais velha
-entrei na Comissão de Formatura da turma do Fabrízio
-viajei na Páscoa, para Analândia (capítulo à parte)
-minha irmã foi pro Canadá
-apareceram possibilidades de trabalho
-a reforma de casa acabou
-o Ulisses nasceu (e isso me transformou em tia-avó!)
-Fabrízio perdeu 9 kg!
-teve um terremoto de 5,2 no Estado de São Paulo
-bateram no Corolla (e eu que estava guiando, claro!)
-Felipe participou do Campeonato de Tamboréu

Cada uma dessas coisas merecia um post, cheio de impressões e comentários. Mas exatamente (quase que falo "justamente", mas depois do Juvenal Antena estou evitando...) porque elas aconteceram não foi possível postar NADA!

E sigo cantando "GRACIAS A LA VIDA! QUE ME HAY DADO TANTO....!"

Olha o que a Georgia Nicols falou de mim para a semana que entra:

Pisces (Feb. 19-March 20)
It's all about you dear Pisces. (Do buy sexy shoes this week.) The Sun is in your sign, Uranus is in your sign, then Venus moves into Pisces followed by Mercury. What a housewarming party! As if that weren't enough, Mars will rev up your sex drive, and your desire to perfect artistic techniques and creative projects. Some of this ambition will spill over into perfecting the party of the year! You easily attract good times, good feelings and good people. You want to have fun! This enthusiasm promotes rewarding times with children as well. (Mom always liked you best.) Those of you in sports will be successful both performing and practicing. Mars gives you tremendous energy now - va va va voom!

Êba! Gostei!

Tenho tentado escrever com regularidade, como se fosse uma profissão. Estou faturando alto, ganahndo fortunas inestimáveis numericamente, pois não há o que pague a diversão contida na prospecção do insólito e do pitoresco para contar depois...

Um amigo (http://www.marcio.reiff.blog.uol.com.br) faz isso para depois transformar em humor. Ou transcrever o que já é hilário na origem, como quase tudo na vida...

Arrebatamento ou "All we need is love"

A primeira etapa da gincana foi deixar os meninos na escola. Nem reclamei da música, ouvindo Iron Maiden acho que dirijo mais rápido. Tem lógica, assim eu me livro do barulho o quanto antes. Enfim eles ficaram na porta do colégio e eu tomei meu rumo.

Na esquina, um flagrante. Dois alunos iam acabar perdendo a primeira aula, afinal um abraço daqueles, demorado e já eram 7 e 20 em ponto...Meu primeiro impulso foi ver se o casal ou um dos dois era alguém conhecido dos meninos. Não consegui identificar, se fosse paparazzo morria de fome... Observando melhor a cena, acabei por acreditar que não seria a primeira aula apenas a perdida. Não que fosse um casalzinho de adolescentes irresponsáveis, com certeza eles até seguiram para o colégio. Mas...que professor conseguiria 5 segundos de atenção depois de um abraço daqueles? Se decorridas quase doze horas e eu estou aqui escrevendo sobre ele, quanto de arrebatamento não perdurou naquelas jovens almas minutos depois?

Há mestre compreensivos, sabemos. Daqueles que ao menos perdoam quando sabem que tem um aluno apaixonado na sala. Mas não basta. Há que se inserir no Estatuto da Criança e do Adolescente o capítulo que trata da Licença Paixão. O difícil é estabelecer por quanto tempo... Mas que seja um ou dois dias letivos na vida inteira, já basta. Para que curtam, que sejam legalmente perdoados uma ou duas vezes na vida pela impossibilidade de se concentrar na aula. E não venham pais e educadores dizerem que é bobagem. Não venham ou porque já passaram por isso ou porque, se não passaram, deveriam esconder até de suas sombras esta triste ausência em suas vidas ...E sorte de quem, com mais de 30, pai ou mãe de adolescente, já teve o delirante desejo de ligar para o trabalho de dizer "hoje não vou, Chefe! Tenho que ficar aqui com meu marido (ou namorado, ou esposa, ou namorada...). Não, não, ninguém está doente graças a Deus, mas hoje eu vou usar a minha Licença Paixão. Tenho uma na vida para usar antes de me aposentar e decidi que é hoje. Até amanhã e pode deixar que o relatório vai estar prontinho e completo, Chefe!"

Não quero lembrar disso só quando entro num hospital, mas lembrar sempre o que disse o poeta...

"É PRECISO AMAR AS PESSOAS COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ

(porque se você parar prá pensar, na verdade não há...)"

(os parenteses são por minha conta, mas fazem parte da música. E da idéia que eu quero passar. E em alguns casos, infelizmente, da verdade dos fatos...).

Notícias Alvissareiras

Fidel renunciou.

Os padres estão pensando em discutir a abolição do celibato.

(As duas acima eu li na primeira página do jornal de hoje - claro que a de Cuba eu já tinha ouvido e lido ontem em tudo quanto foi lugar...)

E o maridão achou que é melhor vender, no estado em que se encontra, uma coisa que daria mais trabalho consertar do que passar para frente.

Por isso que eu não largo a estranha mania de ter fé na vida. Tudo, mas tudo mesmo pode melhorar...

Segredo

Faltando menos de dez e mais de cinco anos para eu chegar aos 50, só agora algumas pessoas sabem que eu escrevo.
Se eu tocasse um instrumento, toda a vizinhança saberia. Se fosse portátil, eu seria vista carregando para baixo e para cima (pego carona nas guitarras dos meus filhos e as pessoas olham incrédulas - "será que ela toca?"). Mas o curioso é que eu carrego minha cabeça para todo o lugar que eu vou (alguns dizem que é só porque está presa no pescoço. Maldade!) mas preciso de um tempinho para expressar o que tenho dentro da mente, para poder escrever, à mão ou no computador. Se esse momento não acontece, também não vai acontecer de ninguém ler...E é quase um segredo, pouca gente sabe que estou aqui, cometendo estas frases. Não deixo transparecer que estou passando para um texto o que acontece nos momentos mais corriqueiros da vida...
Tem gente que também brinca disso e sai contando pra todo mundo. Eu não, só confidencio através do blog, para quem quiser ler. Por sua própria conta e risco...

Andando de táxi

Se a delícia de observar as situações para depois escrever não fosse a melhor parte do ofício, deveriam os cronistas fazer um convênio com os motoristas de táxi para captar assuntos. Eles levam um ao cinema, logo depois outro ao velório, sabem muito do que acontece na vida das pessoas. Mesmo involuntariamente, acabam virando personagens de histórias pitorescas. Em muitas situações, se fossem contar apenas que levaram alguém a algum lugar levantariam suspeitas, desvendariam mistérios, explicitariam culpas e assassinariam álibis... E vários hoje dirigem para a população, mas tiveram uma boa escola, lêem bastante, muitos têm um vocabulário bom. Assim é Seu Osvaldo, que me transporta de vez em quando. Nenhuma prosa rebuscada ou erudição no vernáculo, apenas um senhor que teve uma formação fundamental bem feita, como se tinha antigamente, sem precisar desembolsar mensalidades caras. Assim, ele critica os motoristas imprudentes, censura os ciclistas abusados e depois de alguns minutos de conversa, estou desembarcando no meu destino.
Na semana passada ele me levou para a rodoviária de Santos. Ao chegarmos no destino, havia a fila dos carros que encostam para desembarcarem passageiros e eventualmente descarregar as bagagens de quem vai viajar de ônibus. Paguei a corrida e enquanto procurava meu troco, Seu Osvaldo não percebeu que o freio de mão não estava puxado até o fim e só se deu conta que o carro escorregava para trás ao sentir seu veículo encostar levemente no detrás, cujos ocupantes desciam com várias sacolas, enquanto um rapaz permanecia ao volante. Este desceu do carro imediatamente e se pos a esbravejar, dizendo que "o tiozinho tinha que prestar mais atenção, como é que deixa o carro solto, bla, bla bla..." Com a calma que só têm os que são no mínimo sexagenários, Seu Osvaldo me deu o troco, me desejou boa viagem e, só então, depois que eu mesma já havia conferido a inexistência de qualquer estrago, foi olhar o resultado do acontecido na lataria dos veículos. Gentil e polidamente perguntou ao rapaz enfurecido:
- "Tem alguma avaria"?
Mais bravo ainda, o rapaz pergunta:
- "E precisa ter a avaria pra bater"?
Todos ao redor olhavam a cena, mas o esmagamento do nosso idioma só eu ouvi. Pensei em permanecer no local uns instantes, até me certificar que nenhuma confusão se instalaria. Seu Osvaldo não deu continuidade à discussão sobre “a necessidade da avaria para bater”, entrou em seu carro e foi em busca da próxima corrida. Uma vez que não houve nenhum estrago, nem prejuízo, só o nosso idioma restava arranhado e incompreendido, fui, rindo, comprar minha passagem para São Paulo.

Mas é Carnaval, não me diga mais quem é vc...

...amanhã tudo volta ao normal, deixa o barco correr, deixa o dia raiar..."

E ASSIM ESPERO!

Todos com suas atividades rotineiras, dormindo nas horas e lugares habituais.

E aí eu posso mandar para a lavanderia as fantasias "Cara de Paisagem", "Durona que encara na boa" e "Mulher Maravilha"...

Tá, eu entendo, compreendo, apóio. Mas daí a gostar vai uma boa distância.

Só comecei o tópico com uma música de carnaval prá não deixar o astral cair (ainda com uma citação musical, esse é mais um sintoma da "estranha mania de ter fé na vida...").

Se fosse para ser honesta, seria

"Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você

Futebol sem bola
Piu piu sem frajola
Sou eu assim sem você..."

Afinal, depois de tanto tempo sendo paciente e compreensiva (que penso continuar sendo...) acho que posso, ao menos desbafar, né? Apesar de estar em vias de ganhar um sobrinho neto chamado Ulisses, não levo o menor jeito para integrar o time das "Mulheres de Atenas"(tentaram, botando um Helena no meu nome, mas não rola!).

Chega de férias!

Tá bom, eles já descansaram de mim, eu deles, tá na hora de voltar pra casa! Amanhã estão chegando!!!

E começou o ano...

...aliás, faz tempo! Faz tempo? Mas hoje é só dia 17?!! Nem tanto tempo assim, mas já tive mais uns dias bem vividos!

Deu tempo dos meninos estarem quase de volta do acampamento, de encaminhar a resolução de mais algumas pendências, da minha irmã mais velha ser assaltada (que susto!) e eu ir almoçar com ela no dia seguinte (e graças a Deus ela estar lá para me contar a história!), de ir ao cinema com o meu amor, de passar o domingo com a minha melhor amiga depois que o filho dela viajou para o mesmo acampamento dos meus e de almoçarmos junto com um outro amigo nosso e de fazer matricula na hidroginástica (mesmo sem ter ido ainda em nenhuma aula...).

E o capítulo da hidroginástica tem alguns sub capítulos...

A IDADE

O primeiro foi a brincadeira do médico que fez o exame na academia, que jurou que não contaria minha idade pra ninguém...Sempre achei esse papo de esconder a idade uma bobagem. E pensando melhor, acho que sobre essa questão, ainda me conservo pensando e agindo como criança...

Experimente se confundir sobre a idade de uma criança, dizer que ela tem 7 se ela tem 8. A correção vem correndo, "não Tia, eu tenho 8!!!"
Pois eu não vejo vantagem em me atribuirem nem um dia a menos, assim como eu fazia quando pequena! O mundo é violento, algumas doenças já ceifaram alguns amigos e colegas queridos, acidentes levaram outros e...eu estou aqui! A cada dia damos um olé naquela senhora de preto com foice na mão e cara de caveira - e eu faço isso orgulhosa e diariamente há quase 44 anos! Quase sem me dar conta desse número, pensando no que vou plantar hoje para colher amanhã, semana que vem, hoje ainda um pouco mais tarde, daqui a uns anos. Que venham os minutos, horas, dias, meses, décadas! Eu vou saboreando-os, acumulando-os nos meus arquivos de memórias, alegrias, dissabores, experiências...E dizendo "pode contar pra quem quiser, Doutor!"

INCENTIVO I

"São 20 prás 8, que pena! Em 20 minutos eu não chego na academia a tempo de fazer o exame médico...Se eu conseguisse, já poderia fazer aula amanhã..." eu disse.

"Consegue, sim! Vai lá que dá tempo!" Ele disse.

Valeu, Ri! Se mais maridos fosse assim, as Varas de Família, os advogados, os juízes, os cartórios não teriam tanto trabalho!

INCENTIVO II

Depois de um belo café da manhã numa padoca charmosa e chic (padoca? Delicatessen, como convém a duas gatonas charmosas e chics) nos Jardins, ela me levou na loja de esportes, me ajudou a escolher o maiô, a touca e a sapatilha.

Obrigada, Teté! Se mais mulheres tivessem uma melhor amiga como a minha, mais dietas dariam certo, menos mulheres surtariam e menos maridos teriam as orelhas entupidas por reclamos femininos!

e last, but never least, INCENTIVO III

"Passa aqui e pega uma touca, tenho um monte...E dá uma olhada nuns maiôs que eu não uso mais, quem sabe algum te interessa".

Valeu, Verinha! Se mais pessoas tivessem irmãs como essa o mundo estava salvo, para dizer o mínimo...