sábado, 20 de outubro de 2012

Não, Tempo, não zombarás de minhas mudanças! As pirâmides que novamente construíste Não me parecem novas, nem estranhas; Apenas as mesmas com novas vestimentas.

Consegui voltar antes de completar um ano. 

Até parece que nada aconteceu e que eu não tive nada a dizer. Ao contrário.

Nem vale a pena falar das mudanças, até porque não tive tempo para vim contá-las porque estava...vivendo-as.
Foram muitas. A estrutura é a mesma, mas algumas pessoas mudaram de lugar, de profissão, de importância. Eu mudei de trabalho, voltando para onde comecei uma atividade. E dentro desse universo, aliás, mudou tanta coisa.  Depois voltou. E pode ser que mude de novo!

Curioso é voltar aqui quando de novo um evento de encontrar amigos antigos está próximo. Essas pessoas carregem baús imensos, cheios das nossas mais preciosas memórias, do nosso afeto sincero, das nossas essências. Daquilo que sonhamos um dia e nem lembramos mais, ou nem nos davamos conta que sonhavamos, mas algumas pessoas ao nosso redor já tinham percebido. (isso vai virar um outro post, talvez chamado "malas sem alça").   Algumas trajetórias esconderam um pouco do que somos, alguns escancararam o que sempre foram (para o bem ou não), outros viraram outras coisas (outros profissionais, outras pessoas até). Mas quando eu encontro essas pessoas, eu lembro de uma cena do filme "Último Imperador" em que ele volta ao local de onde veio e acha um pote onde ele guardara um gafanhoto...e ele estava lá,depois de tanto tempo.