Sacolas de compras na mão, esperando para atravessar a rua, quando um casal bem jovem também parou, exatamente quando ela acabava um discurso para dizer que ia acender um cigarro e pronto! Ele disse que ela não precisava dar satisfações a ele quando decidisse fumar.
Continuei meu caminho e eles continuaram trocando resmungos.
Na quadra seguinte por acaso nos aproximamos de novo e ele alertava: chegando lá não vou nem cumprimentar seu pais, antes de qualquer coisa vou ao banheiro. Não ouvi a resposta, mas ela não parecia ter visto algum problema nisso.
Ando mais um pouco, me afasto de novo e outra esquina, outra rua para atravessar.
E eu escuto aquilo que ele pensou ser o golpe fatal, o tom era de dúvida se ela continuaria levando o romance adiante: eu tenho chulé.
Ela não deixou por menos: eu ronco. E ele, altivo "Ah, ronca? Da hora!"
Atravessamos, fui em frente e eles seguiram pela outra rua.
Se conseguirem manter a paixão pelo mínimo prazo necessário, são candidatos a bodas de ouro. Que Cupido, Afrodite, Eros, Santo Antonio e todos os deuses do amor e dos relacionamentos os guiem
"PRA QUEM TEM PENSAMENTO FORTE O IMPOSSÍVEL É SÓ QUESTÃO DE OPINIÃO, DISSO OS LOUCOS SABEM. SÓ OS LOUCOS SABEM..."
Polêmico, sem dúvida. E libertário, mais ainda. Crente, no melhor dos sentidos. Crente no poder do bem, do trabalho, da música, da batalha, do exemplo de correr atrás do que se sonha. Esse exemplo, sim, as bandas que estão começando tiveram dele, especialmente as daqui de Santos. Essa foto do meu filho Fabrizio com ele foi num desses momentos. Só os loucos sabem de algumas coisas e se arriscam a ser loucos e foram esses riscos, talvez nunca calculados que fizeram essa figura ter tanta influência. Além do talento, das letras. A humanidade precisou de muita gente assim para desemperrar alguns (pre)conceitos. Precisou ter Chorões nessa vida para algumas pessoas entenderem que skate, música e rock´n roll podem envolver trabalho e geração de empregos. Que cabeludos e tatuados podem ser moços de boa índole, que pessoas com essa veia libertária (e uso a palavra duas vezes porque era isso que emanava dele) podem ter um comportamento às vezes discutível, mas não são só isso. Vão falar muita besteira e de onde ele estiver vai rir muito. E para não ter que dar muita explicação na hora do check in no céu, foi junto com o Chavez, assim São Pedro vai ter muito mais com que se preocupar do que ele. Mais uma vez foi ligeiro...
Polêmico, sem dúvida. E libertário, mais ainda. Crente, no melhor dos sentidos. Crente no poder do bem, do trabalho, da música, da batalha, do exemplo de correr atrás do que se sonha. Esse exemplo, sim, as bandas que estão começando tiveram dele, especialmente as daqui de Santos. Essa foto do meu filho Fabrizio com ele foi num desses momentos. Só os loucos sabem de algumas coisas e se arriscam a ser loucos e foram esses riscos, talvez nunca calculados que fizeram essa figura ter tanta influência. Além do talento, das letras. A humanidade precisou de muita gente assim para desemperrar alguns (pre)conceitos. Precisou ter Chorões nessa vida para algumas pessoas entenderem que skate, música e rock´n roll podem envolver trabalho e geração de empregos. Que cabeludos e tatuados podem ser moços de boa índole, que pessoas com essa veia libertária (e uso a palavra duas vezes porque era isso que emanava dele) podem ter um comportamento às vezes discutível, mas não são só isso. Vão falar muita besteira e de onde ele estiver vai rir muito. E para não ter que dar muita explicação na hora do check in no céu, foi junto com o Chavez, assim São Pedro vai ter muito mais com que se preocupar do que ele. Mais uma vez foi ligeiro...