terça-feira, 28 de outubro de 2014

Eleições para Presidente

Eu queria a alternância no poder e acreditar que alguma coisa talvez mudasse. Não foi assim que a maioria decidiu e não podemos esquecer que esse é o ingrediente básico da democracia. Não cabe desqualificar e desrespeitar nem quem escolheu, nem quem foi escolhido, por menos que agrade. Não ter votado em quem vai exercer o poder não nos tira, nem nos exime da cidadania, muito pelo contrário. É hora de exigir, para começar, a liberdade de expressão e fazer bom uso dela. Fazer a sua parte bem feita e cobrar dos que tem que fazer algo. Não acreditar na honestidade como virtude, mas como premissa básica e obrigatória. No troco a mais da padaria ou na recusa em dar uma caixinha pra alguma coisa andar melhor. Ficar atento em quem está no poder, no grupo vitorioso ou no outro, que está lá para somar quando for preciso, mas para fiscalizar e se colocar contra quando for preciso. A eleição não encerrou a briga, ao contrário, ela é diária. Cabe a nós fazê-la limpa, justa e de forma respeitosa. Intimidar quem faz errado pela serenidade e consciência tranquila de quem faz certo, bem feito e honestamente por hábito. A política se faz todo dia, no cotidiano. Vamos fazer o nosso (até porque não tem outro jeito) e ficar de olhos abertos. De coração e coragem alertas para criticar e propor soluções quando preciso. Vamos em frente, lembrando que a graça da brincadeira é uns gostarem do vermelho, mas que ninguém esqueça que há os que gostam de azul. E vão usa-lo. E nunca podemos esquecer o branco, da paz por favor.

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